Transportes Campo Grande 53586 em Rio de Janeiro por Donald Hudson - ID:2680948

Leonardo, estas portas estreitas, historicamente, sempre foram copiadas por todos (ou quase todos) os empresários do Rio de Janeiro capital, principalmente nos ônibus urbanos de motor dianteiro. Mesmo quando este banco do cobrador foi implantado em 1994: https://onibusbrasil.com/viajantefla/6310740?context=company
Junto com o nome da empresa dentro do crachá na frente, número grande de ordem no meio da lataria, saídas de emergência nas janelas direitas, nas escotilhas, Anjo da Guarda.

É verdade, sempre foi desta forma mesmo...

Eu acredito que além desta configuração ser mais barata, a preservação das portas estreitas nos ônibus do RJ capital, mesmo após os padrões técnicos de 1994 (banco do cobrador voltado para o vidro traseiro, parede divisória reta, nome da empresa dentro do crachá na frente, número grande de ordem no meio da lataria, saídas de emergência nas janelas direitas, nas escotilhas, Anjo da Guarda), tinha a intenção de abrandar os calotes, salvo engano. No entanto, portas largas são adotadas há algumas décadas pelos empresários de outras capitais: Belo Horizonte e Curitiba, por exemplo.

Mas não necessariamente as referidas configurações foram adotadas pelos empresários, e sim pelo poder público concedente de cada cidade! Só que infelizmente aqui no Rio de Janeiro, a configuração mais econômica sempre prevaleceu e de fato pouco se pensou no conforto e bem estar do passageiro...

Verdade, Leonardo. Estas configurações são adotadas pelos governantes municipais (prefeito e vereadores), contudo, os empresários possuem interesse ativo nisto.
Que bom que em Belo Horizonte e em Curitiba, os ônibus urbanos possuem portas largas. Depois, eu verei em quais outras capitais os ônibus urbanos possuem portas largas.
Eu não minto para você. Eu gostei quando os padrões técnicos foram implantados nos ônibus urbanos do Rio de Janeiro capital em 1994: pintura livre das empresas (obrigatórios eram os crachás na frente e o número grande de ordem no meio da lataria), banco do cobrador voltado para o vidro traseiro com parede divisória alta e reta, saídas de emergência nas janelas direitas, nas escotilhas, Sistema Anjo da Guarda. Entretanto, as portas estreitas, principalmente na parte traseira, foram teimosamente mantidas pelos empresários cariocas com a permissão dos governantes municipais. Ou seja, a fim de abrandar os calotes tarifários, os empresários punem os cidadãos que pagam a tarifa da maneira certa, com estas portas estreitas e claramente desconfortáveis.

Ah sim, o padrão que foi instituído aqui no Rio de Janeiro em 1994 trouxe sim algumas melhorias já descritas por você nos ônibus Jhean! Mas outras cidades avançaram ainda mais e vieram com portas mais largas e posteriormente elevador para cadeirantes...

Hoje é obrigatório que os ônibus aqui na cidade possuam ar condicionado, elevador para cadeirantes e poltronas estofadas ainda que injetadas, além de saídas de emergência em todas as janelas. Porém, se formos comparar com São Paulo onde há a obrigatoriedade (nas empresas estruturais) de ônibus com piso baixo, transmissão automática, motor traseiro, suspensão a ar, portas largas, poltronas estofadas injetadas, saídas de emergência em todas as janelas, vidros colados inteiriços além do ar condicionado e tomadas para carregamento de celular, ficamos por aqui literalmente para trás... Inclusive, São Paulo já quer tornar os ônibus elétricos a bateria uma obrigação na cidade em vez de carros a diesel por ser um combustível fóssil...

Até mesmo em Niterói, cidade vizinha a nossa, os ônibus são mais bem equipados que os da capital, pois muitos possuem vidros colados inteiriços, suspensão a ar, tomadas para carregamento de celular e poltronas estofadas altas semi rodoviárias, itens estes que ainda são mato por aqui...

Que bom você citar os detalhes legais de São Paulo capital: a obrigatoriedade (nas empresas estruturais) de ônibus com piso baixo, transmissão automática, motor traseiro, suspensão a ar, portas largas, poltronas estofadas injetadas, saídas de emergência em todas as janelas, vidros colados inteiriços além do ar condicionado e tomadas para carregamento de celular, ficamos por aqui literalmente para trás... Inclusive, São Paulo já quer tornar os ônibus elétricos a bateria uma obrigação na cidade em vez de carros a diesel por ser um combustível fóssil...
Os subsídios (que passam de 250 milhões de reais por mês) para os empresários da capital paulista fortalecem estas melhorias. Os empresários e governantes do Rio de Janeiro capital bem que poderiam (na verdade, deveriam) imitar as virtudes do sistema paulistano. O que você responde para mim?

Então, eu acharia ótimo se aqui os ônibus fossem nos mesmos moldes de São Paulo e também de Curitiba!

Mas ao mesmo tempo eu não sei se bem concordo com o lance dos subsídios... Pois já é dinheiro tirado do contribuinte para a melhoria dos transportes, e além disso na catraca se paga R$ 4,40 nos ônibus de São Paulo, ou seja, é como se você estivesse pagando passagem duas vezes no meu entendimento...

Penso sim que a prefeitura deveria obrigar as empresas a melhorarem suas frotas, mas ônibus padrons são mais caros na aquisição, na manutenção, no consumo de combustível (por possuírem motores maiores) e não são bons carros para revenda, item este que o empresário muito se interessa...

Ou seja, acho muito difícil a prefeitura decretar esta obrigação por aqui sem nenhuma contrapartida às empresas, pois empresário nenhum vai querer colocar ônibus padron para operar sem nada em troca, há alguns casos isolados onde estes veículos operam por aqui como o BRT e o BHLS de Niterói, mas uma frota em grande percentual como é em São Paulo, ou seja, mais da metade da frota dos ônibus na cidade é padron (por conta dos subsídios), isso por aqui é muito difícil de acontecer, não somente no Rio de Janeiro, mas em qualquer outra cidade no país.

Em Salvador, os ônibus urbanos também sempre possuíram portas estreitas. Em contrapartida, os ônibus com ar condicionado estão funcionando normalmente (tanto nos ônibus convencionais de motor dianteiro quanto no BRT)
Eu gostei muito do BRT de Salvador quando peguei: ônibus com ar condicionado, piso baixo, portas largas, bancos estofados, janelas blindadas, motor traseiro. Diferentemente dos urbanos convencionais, mesmo tendo ar condicionado, porque ainda possuem motor dianteiro, portas estreitas, bancos polimerais (de fibra, não estofados), piso normal, suspensão metálica, o famoso feixe de mola.

Eu nunca estive em Salvador, mas já pesquisei sobre sua frota tanto antiga quanto atual e em partes se assemelha ao que é apresentado no Rio de Janeiro, mas sobre antigamente eu tive a impressão que Salvador possuiu mais ônibus com motor traseiro que no Rio de Janeiro, me corrija se eu estiver equivocado por favor...

E ao que parece, o novo BRT deve dar uma nova cara ao transporte em Salvador, vamos observar como tudo se desenrolará ao longo do tempo...

Sim, tínhamos em Salvador uma quantidade apreciável de ônibus urbanos com motor traseiro. Mas os empresários ficaram mais de 15 anos sem comprar ônibus urbanos com motor traseiro, só micro-ônibus ou ônibus convencional de motor dianteiro, banco polimeral, portas estreitas, suspensão metálica, por razão do custo mais baixo.

O problema do "imaculado" sistema de Curitiba, estigmatizado como "perfeito", é que há muitos ônibus velhos e alguns com estado meio sofrível de conservação. Vi isso pessoalmente quando fui lá. Mas as autoridades fazem de tudo para esconder isso, pois o mito do ônibus perfeito é importante para as autoridades curitibanas.

Marcelo Pereira não foi bem o que eu vi lá no final do ano passado.

Era o ponto onde poderiam parar. Estilo BRS.

Os pontos de passagem, no meio do percurso eram classificados por letras. Se tinha A e G significava que só paravam nos pontos classificados como A e G.

Com certeza! Em algumas cidades podem haver sistemas um pouco melhores que outras, mas no geral é caro e péssimo como um todo...

Em São Paulo capital, já foi pior, apesar de estar longe do padrão primeiro mundo. Mas graças aos subsídios da prefeitura, os empresários podem oferecer veículos padrons e articulados. Eu soube de que os ônibus biarticulados em SP capital foram desativados pelos empresários.

Já foi muito pior em São Paulo, e sim os biarticulados foram desativados, em sua grande maioria trocados por superarticulados Mercedes-Benz O500UDA...

Eu acredito que os superarticulados Mercedes Benz O-500 UDA possuem custo de manutenção menos salgado do que os biarticulados. Os empresários não denonstrariam outra razão para esta atitude.

Com certeza, biarticulado hoje é só Volvo e Scania, carros que por si só já são mais caros na aquisição e manutenção, apesar do modelo Scania ter motor instalado na frente...