Erig Transportes > Gire Transportes B63080 em Rio de Janeiro por Ygor Alvarez - ID:523772

Excelente enquadramento.

YGOR ALVAREZ
Esta posição da porta de desembarque é bastante estranha, colada com a porta de embarque. Veja este modelo da Transmetro com configuração semelhante:
http://onibusbrasil.com/foto/549850/

Ígor Casadei

Xará, pelo que pude observar, trata-se de um Spectrum ex-Vila Real. Esse padrão de porta de desembarque central próxima ao eixo dianteiro, por muito foi preferência pelas empresas aqui na capital. A própria Breda Rio, padronizou esse tipo de desembarque, iniciando nos Torino 1418, durante um tempo, mas recorreu ao desembarque tradicional, com porta pós-eixo traseiro. Eu, particularmente, tenho preferência pela porta de desembarque localizada no entre-eixo, proxima ao balanço traseiro, como tem por acaso nos Mega e Svelto da Verdun: http://onibusbrasil.com/foto/141595/

Este modelo de porta para desembarque é mais funcional, na minha opinião. Torna mais prático o trânsito de passageiros no salão do coletivo e não torna o desembarque tão problemático, visto que a porta se localiza justamente no centro da carroceria, sendo acessível a qualquer parte do ônibus. E você, o que acha?

YGOR ALVAREZ
Errado eu prefiro a Porta Traseira normal pelo motivo de em caso de venda para alguma empresa com embarque traseiro não correr risco de ter que fazer adaptações no veículo (me refiro a carroceria por que por dentro a unica coisa seria deslocar o cobrador para a parte traseira do veículo) como por exemplo a necessidade de instalação da Porta Traseira.

Um caso desse ploblema em necessidade de revenda aconteceu em João Pessoa com o Carro 0401 da Mandacaruense em que a Entrada nos Ônibus Municipais de João Pessoa com Cobrador é pela Porta Traseira; o carro 0401 era ex-Salineira e tiveram que instalar a Porta Traseira e o serviço demorou um pouco.

Fotos do Carro 0401 da Mandacaruense:
http://onibusbrasil.com/e...acaruense/0401/

YGOR ALVAREZ
De fato, a porta estando no entre eixos como visto na imagem sugerida, facilita o desembarque, estando, assim digamos, na mesma distância para qualquer parte do ônibus. O problema, nestes casos, sobretudo se houver dispositivo de acessibilidade para cadeirantes, é que o centro do coletivo fica, tantas das vezes, abarrotado, enquanto o fundo está vazio. Passar pela catraca e acessar a parte mais vazia do coletivo é uma aventura...rsrsrs.

Everton Costa Goltara
Nestes casos, o problema maior se encerra em quem compra um carro com configuração pouco eficiente para o regimento em que opera do que em quem o vende.
Mas, gosto pessoal, sendo mais ou menos prático, mais ou menos eficiente, eu prefiro a tradicional porta traseira, no balanço traseiro, para desembarque, com bancos duplos em todo o veículo, e aquele banco solitário do lado oposto da catraca; meu lugar predileto, principalmente pelo canto propício para se escorar quando do carro cheio.

Ígor Casadei

Aqui no Rio de Janeiro, a Auto Viação Ingá pensou a respeito desse problema a partir do momento em que se passa a operar com ônibus possuindo 3 portas, uma delas especificamente para o acesso do cadeirante. A empresa padronizou sua configuração desde 2010 e passou a posicionar o elevador PNE na porta traseira, com embarque dianteiro e desembarque pela porta central. Eu achei muito inovador e revolucionário no RJ, pois trata-se de uma configuração muito atípica. Até por ter utilizado estes veículos da empresa nesta configuração, considerei-a muito eficiente sem prejudicar o passageiro e muito menos, o portador de necessidades especiais. Segue o link da imagem ara sua avaliação: http://onibusbrasil.com/foto/947822/

O que achou?

Everton Costa Goltara

Acho que quando há uma referência de erro de opinião - não sei qual o modo da sua interpretação - acaba-se tendo uma racionalização de sua parte. Seguindo a questão da racionalização, poderíamos pensar que esta questão de configuração opcional, muito variante entre todas as empresas do país, deveria ser discutida e padronizada. Acho que pensarmos na questão das configurações de embarque/desembarque como prejuízo de revenda é um pouco irrelevante, quando não temos uma racionalização e padronização de formas de embarque/desembarque no país inteiro. E minha opinião é um feito peculiar meu, entretanto, repensando a questão, deveria haver um estudo amplo nacional que resultasse num padrão ou modelo de embarque/desembarque, para que justamente nenhuma empresa fosse prejudicada no ato da compra ou revenda. Reitero esta questão, visto que aqui na capital Fluminense e mais adiante, na região metropolitana, temos uma certa desordem a respeito deste item, principalmente após a obrigatoriedade do elevador PNE em todos os ônibus adquiridos a partir de 2009/10.

YGOR ALVAREZ
Uma configuração bastante interessante. Creio que bem melhor que a que costumeiramente se usa aqui em Guarulhos, com três portas também, mas elevador PNE na parte central do veículo e desembarque pela porta traseira. Creio que estando o elevador posicionado na parte traseira do veículo, melhor é a logística, assim digamos, do embarque e desembarque, porque estando este dispositivo na parte central, forma-se um bloco humano quase que intransponível perto da catraca, dificultando, até mesmo, o embarque doutros passageiros.
Até mesmo porque, com coletivo cheio, esta parte sem bancos reservada para cadeirantes torna-se um bom local para se "refugiar"...rsrsrs.