Viação Sandra 9150 em Belo Horizonte por Sérgio A. B. Canuto - ID:1361053

É a primeira vez que vejo veículo de motor traseiro nessa linha!!

Alysson Ferreira
Está rodando sempre.... já fazem alguns anos que o trecho está todo asfaltado. Mas os titulares da linha são os Vision.

Sérgio A. B. Canuto
Os Vision OF-1722M? São os que geralmente vejo!!

Alysson Ferreira
Sim... e a Sandra vai ter Andare Class novamente na frota, estão pintando o 2723 da CLPL/COLETIVOS SANDRA como Sandra, vai rodar em linha na regiao de Andrelândia. Esse povo é doido demais. Ela chegou a ter um Andare Class originais e ano 2005 e vendeu, agora pegaram um 2003 de uma das filhas. Kkkk

Sérgio A. B. Canuto
Vai entender... outra coisa que não entendi foi a venda de um Viaggio 1050 O-400RSE, sendo que a empresa tem carros mais velhos em atividade!!
Valeu!!

É... hj tem mofando a venda aqui em Lafaiete os o 2 Monobloco trucado (O371 e O400) do lado de fora da garagem, e dentro mais alguns O400 RSL e o Galleggiante. Em BH tem alguns O400 tb. Sem contar carros das empresas filhas, CLPL/COLETIVOS e TRANSPORTES SANDRA, ja venderam Busscar 2006, etc.. ainda roda GV850 nas linhas aqui na região.

A informação que está chegando os Comil por estes dias, inclusive esse Andare Class que a Sandra pegou vai receber prefixo 1750 (já que do 1500 a 1700 será Campione 3.45). Vamos ver!
Com a outorga das linhas do DER, alguns seções viraram linha e foram criadas algumas, a Sandra vai rodar c esse Andare Class em uma linha nova lá na região de Andrelândia, e vai abrir a linha Jeceaba x Entre Rios, via estrada de chão. Vai rodar o micro Senior.

Sérgio A. B. Canuto
Busscar 2006 tbm? Era um O-500R? Deste eu não sabia!! Bem, vamos ver se algum carro vei ser reativado, já que houve a mudança na lei, aquela dos 15, agora 18 anos!!

Alysson Ferreira
Busscar da CLPL, OF1722.

Sérgio A. B. Canuto
Busscar da CLPL, OF1722.
Ah tá!! Mas é estranho de qualquer jeito!!

Empresa vende o que é mais fácil. O que o mercado procura mais, paga mais. O mercado não deve estar procurando tanto os carros mais antigo como os monos e o preço ainda deve ser elevado, fica mais difícil de vender.

Uma das grandes dificuldades da vida útil de um veículo é escolher o momento certo de vender. Isso pode fazer toda a diferença no balanço financeiro.

A informação que está chegando os Comil por estes dias, inclusive esse Andare Class que a Sandra pegou vai receber prefixo 1750 (já que do 1500 a 1700 será Campione 3.45). Vamos ver!
A melhor noticia do dia !

Mineiro
Uma das grandes dificuldades da vida útil de um veículo é escolher o momento certo de vender. Isso pode fazer toda a diferença no balanço financeiro.
Bem, neste aspecto, me parece que empresas como Unica/Facil, Util e Guanabara por exemplo, descobriram uma maneira interessante de resolver isso, pois não ficam com veículos encalhados, dado ao sempre aquecido mercado de seminovos!!

Alysson Ferreira
Em compensação os veículos tem que ser usados quase que 100% do tempo para dar lucro nos 3 anos em média em que ficam na frota. Isso pode influenciar também o pós venda de um veículo muito rodado com pouco tempo de vida.

Tudo isso vai da estratégia de cada um. Empresas como Gontijo e a Sandra, por exemplo, conseguem extrair o lucro do veículo depois que o financiamento se dissolve, ou quando o investimento inicial retorna. Depois desse tempo é que o veículo vai dar lucro e por isso é preferencial ficar o maior tempo possível na frota. Vender um veículo seminovo pensando dessa forma pode ser perda de dinheiro, uma vez que assim que ele está pronto a "fazer caixa" ele é vendido ele não dá lucro, somente cobre os custos.

Cada empresa tem sua estratégia e busca formas diferentes de trabalhar isso. Trabalhar com veículos por menos tempo, pode significar menos manutenção, valor de retorno alto, mas também pode significar enxaguamento da estrutura administrativa e mecânica da empresa, terceirização de serviços e pouco controle sobre a manutenção. Um perfil de ônibus com 10 a 15 na empresa pode significar rentabilidade alta durante a vida util, mas baixa na revenda. Também vai requerer uma estrutura adequada internamente e pouca terceirização para que o controle sobre a frota seja alto.

Como escolher? Cada empresa sabe o melhor pra si de acordo com a sua operação além do que o passageiro deseja. Não há fórmula mágica pra isso. Muito menos fórmula certa.

Se a empresa escolheu certo? Também não sei te dizer, afinal não temos acesso aos balanços das empresas. A Gontijo está mal das pernas por estar vendendo agora seus GV1000? E a Teixeira vendendo seus GLS e PD1200? Por outro lado, A Garcia e a Brasil Sul estão bem das pernas por renovar constantemente com carros top de linha? Responder essas perguntas é difícil, ainda mais do lado em que nos encontramos.

Sobre o sempre aquecido mercado de seminovos essa é uma afirmação um pouco mais complexa.

O Finame está com taxas muito boas para comprar um veículo novo, assim como a redução do IPI cria condições muito boas para comprar o carro zero.

Portanto, arrisco a dizer que a tarefa de vender seminovos não está tão fácil assim não, uma vez que empresas pequenas estão aproveitando as taxas e renovando suas frotas (Transcelo, por exemplo).

Isso vai durar quanto tempo? Vai atrapalhar o negócio do Grupo Guanabara por quanto tempo? Atrapalha o negócio do Grupo Guanabara? Não há uma verdade absoluta. Há uma resposta adequada para a época.

O Grupo Guanabara já criou seus meios para resolver algumas dessas questões. Criou empresas especializadas em vendas de seminovos, uma vez que deixou de arcar com custos de manutenção altos. Além disso, a aquisição de algumas empresas pelo grupo favoreceu essa rotatividade de veículos, uma vez que a venda é feita dentro do grupo. Criar uma empresa de venda de seminovos é também uma boa para estabelecer novos parceiros comerciais, muito úteis em empresas com estruturas enxutas.

Até quando essas empresas anexas ao negócio principal vão fazer bem ao grupo? Só o tempo e a política financeira do país vai dizer.

Já conversei com um amigo que gerencia um grupo de empresas em BH, e citou bem o caso da Gontijo/SG. Pra eles é preferivel deixar os carros mofando do que vende-los o quanto antes, sendo que na alta temporada os tais carros suprem a demanda (na época os GV1000 rodavam no final de ano). E acontece a msm coisa com os Monobloco, alguns devem rodar no final de ano, e tb os Paradiso 97, que já começaram a vender tb.

Sérgio A. B. Canuto
O ônibus já se pagou, de 97 até aqui. Na verdade, ele se pagou há um bom tempo. Se pensarmos num veículo financiado em 120 parcelas (10 anos) em compras em grandes lotes e grandes descontos (o que possbilita comprar ônibus mais caros pelo preço dos mais baratos), fazem 5 anos que os Paradisos rodam só para dar lucro. O que se gasta com combustível e manutenção desses carros é ridículo perto do que eles lucram. E fora que como foram comprados em grandes lotes, a desvalorização final do veículo é pequena, sobretudo pela política de preços sólida (não se vê promoções de queima de estoque com preços abaixo da tabela) que a emprsa mantém.

Agora imagina quantas viagens cada carro não fez nesses 5 anos?

Se a Gontijo fosse alugar carro de outras empresas para aguentar a demanda de alta-temporada os lucros dela iram minguar na atual estrutura que ela tem. Pra isso funcionar, teria que enxugar tudo: estoque de veículos usados e reservas, garagens, pessoal, além de incrementar a produtividade (ônibus novos, mais baratos e econômicos) fazendo com que os prórpios compensem o aluguel de terceiros.

Como eu digo para os meus amigos, abrir qualquer empresa, seja uma carrocinha de algodão doce ou uma compahia de aviação, você precisa ter uma estratégia eficiente dentro do seu modelo de negócios. Sem a strategy, como já diria Capitão Nascimento, você não sobrevive no mercado.

Mineiro
Sérgio A. B. Canuto
Ok amigos, foi só a opinião de um simples busólogo que não entende o que ocorre nos bastidores das empresas!! Quando eu citei o sempre aquecido mercado de seminovos , disse isso em comparação à venda de veículos mais velhos!! Interessantes as questões levantadas, realmente é uma questão complexa!!
Valeu!!

Mineiro
Tbm gostei do esclarecimento... quem está de fora vê as coisas de outra forma e leva pela emoção. Se grandes empresas estao no ramo há décadas, um aprendizado já deve ter e sabem muito bem o que é bom e/ou ruim pra ela. È claro que tem excessão, algunas conseguem afundar o barco por má administração.

Alysson Ferreira
Relax rapaz... eu também sou um mero admirador que conhece um pouquinho de gestão de negócios. hehehehe

Sérgio A. B. Canuto
Obrigado!
Essa é só uma forma de interpretar o que a gente vê. Existem várias outras formas de interpretar isso e outras variáveis que a gente não faz idéia.

Hoje em dia são valorizados profissionais que já faliram uma empresa, acredita nisso? Pois é, quem já passou por isso sabe bem o caminho que trilhou pra chegar lá no fundo do poço e algumas empresas querem esse conhecimento agregado à sua empresa sem que tenham que ser a próxima vítima. Administrar uma empresa é muito complexo, mas com uma boa estratégia é bem mais fácil atingir algum objetivo.

Mineiro
Relax rapaz... eu também sou um mero admirador que conhece um pouquinho de gestão de negócios. hehehehe
Hehe, é isso aí!!

Hoje em dia são valorizados profissionais que já faliram uma empresa, acredita nisso?
Que coisa, interessante!! Bem, faz todo sentido, pois eles agora já sabem o que não se deve fazer!! Mas eu jamais imaginaria o mercado valorizando desta maneira este perfil de profissional!! No final das contas, cada ramo de atuação é uma ciência à parte, com características específicas das quais quem está de fora não faz ideia!!