Rápido Macaense RJ 150.050 em Macaé por Anderson Sousa Feijó - ID:12018702

É, está difícil. Não obedecem nem o quadro de horários mínimo do Detro, nem o que eles mesmo divulgam no próprio site.
Já tomaram uma enquadrada.

Aí é complicado

macaense ta matando essas linhas todas que passam por rio das ostras em prol da Macae x Cabo frio frescão

Em 2021 a frota tinha ativa 103 carros, e a Quissatur operava as linhas de Quissamã.
Com a pandemia parte da frota parada foi vendida e sobraram 55 carros. A pandemia acabou, mas a frota permaneceu com a mesma quantidade, só que agora operando as linhas sob intervenção da Quissatur. 55 carros numa área abrangente de Campos à Cabo Frio pelo litoral e a Rio Bonito pela BR-101. É muito pouco.

Se não mudou, a Macaense é a 4° empresa em número de reclamações no Detro e a que tem a maior quantidade de linhas sob suspensão temporária.

É, mas tem que considerar a falta de fiscalização do Detro e a explosão da quantidade de lotadas.
Por falta de ônibus, já desde antes da pandemia, a prefeitura de Casimiro já tinha voltado com as vans e agora tem os ônibus do transporte gratuito na Barra de São João x Casimiro de Abreu.

É uma série de erros de várias partes, mas começa quando faltam opções de deslocamento.
As pessoas precisam ir e voltar dos seus trabalhos, de suas escolas, lazer, entre outros e quando o regular não faz o seu papel surgem as lotadas.
Simplesmente os ônibus sumiram. Então como as pessoas vão se deslocar?
Tem que haver repressão em cima dos irregulares, mas o regular tem que se fazer presente.

E a situação não deve mudar se não houver alguma pressão em cima dela, porque mesmo com esses repasses que estão acontecendo agora, invés deles estarem sendo um aumento de frota, estão sendo só substituições mesmo, até agora já são pelo menos 32 Executivos e 12 urbanos "novos" na frota, mas em compensação todos os Viaggios de 2012 e os Vip II estão a venda e sendo desativados. Levando em consideração esses números, a frota dela deve ficar em 56 carros, sendo 7 N10, 25 Viaggios, 4 Vip III e 20 Vip IV.

E deve ficar nisso aí, ou algo próximo disso, ao menos até o ano que vem.
Esses N10 e os Vips teoricamente vão ter que sair no ano que vem.
Não tem de onde tirar carros mais. A exemplo do ano passado, já estamos em maio e a renovação do grupo pra esse ano ainda não foi definido.
Aí quando definirem vai dar a mesma correria do ano passado. Teve Torino na 1001 que só estreou esse ano.

No interior do Estado a Idade Máxima tá em 15 anos, diferente dos 10 anos da Região Metropolitana, então esses carros vão acabar ficando mais tempo ainda, inclusive nesses "novos" Macaense, tem Viaggio de 2014 também.
Sobre a renovação desse ano, chegou a informação em mim de que já encomendaram os chassis, 440 Mercedes-Benz, porém não sei se isso se confirma, caso for verdade, a compra deve ser anunciada a qualquer momento.

Quanto da vida útil dos ônibus, está escrito na portaria 1.163/2014:

"Parágrafo Único - Admitir-se-á que as linhas não metropolitanas sejam operadas por veículos com vida útil até 15 (quinze) anos, desde que a quantidade não ultrapasse o percentual de 20% (vinte por cento) do total de veículos com até 10 (dez) anos de vida útil."

E aí houve um afrouxamento para renovação de CAT em alguns anos, em 2017, por exemplo, e durante a pandemia. Com o fim da pandemia agora estão cobrando de novo. Por isso vários carros estão com renovação de CAT bloqueados, mas vão acabar afrouxando por mais um ano outra vez, pra não haver prejuízo no atendimento aos usuários.

Então no caso de uma Macaense, com média de 56 carros daria uns 11 carros com mais de 10 anos, o resto não renovaria o CAT.
Brasil com 61 ônibus também só renovaria 12 carros, o resto teria que baixar tudo.

B434 deve estar de hora em hora. A que já foi a melhor linha da empresa, agora quase não se vê mais ônibus.

não falta dinheiro, falta gestão. o grupo recentemente fez uma grande compra de mercedes rodoviários. será que a renovação não poderia esperar mais um pouquinho pra recompor a frota urbana da macaense? ou mesmo repassar os ex 1001 urbano do setor de niteroi, pra macaense, pelo menos por enquanto pra compensar os buracos que ficaram com o fim da pandemia, em vez de desfazer de tudo pra fazer uns trocados de caixa?

Falou tudo, Gilson. Não é um grupo com problemas financeiros, mas os ônibus estão no nível de uma empresa prestes a sofrer intervenção.
E não é só os da Macaense. Os G7 de pintura branca da 1001 batem tudo por dentro.